Agentes Civis e da Guarda Municipal, lotados na Delegacia de Cocal, prenderam na manhã da última segunda-feira (14/03), o ex-presidiário Paulo Marcelo Rodrigues Mariano, vulgo "Pauleta" ou "Sarapó", de 32 anos. Ele é acusado de proferir constantes ameaças de morte contra toda a sua família, em especial, a uma de suas irmãs e um sobrinho, mãe e filho, respectivamente.

Pauleta foi preso no dia 03 de maio de 2014 (clique aqui e reveja), após cometer o crime de lesão corporal que resultou na morte de seu cunhado, identificado como José do Nascimento Magalhães, vulgo 'Cabeça' (clique aqui e reveja). Após o incidente, o acusado ficou recolhido na Penitenciaria Mista de Parnaíba, por um período de um ano e dezoito dias, na qual recebeu da justiça no dia 21 de maio de 2015, o direito de responder ao processo em liberdade, condicionada a algumas medidas cautelares.

Nos primeiros meses desse ano (2016), o acusado passou a injuriar e ameaçar de morte, de forma intensa, um sobrinho de apenas 10 anos de idade e a mãe da referida criança, que no caso são o filho e a viúva de José do Nascimento, o 'Cabeça'. As vítimas por diversas vezes procuraram as autoridades policiais em busca de solução. 


A criança prestou depoimento na sede do Conselho Tutelar, na qual informou que Pauleta o ameaça dizendo: "Vou te rasgar e depois de matar, igual fiz com teu pai". Por conta das ameaças o garoto está com muito medo de ir a escola e ser morto no caminho pelo seu próprio tio, pois sabe que ele (tio) matou o seu pai. O menino disse ainda que sempre que ver Pauleta, o mesmo corre para casa e se esconde embaixo da cama ou dentro do guarda-roupas.

Diante dos fatos a Delegada Daniella Dinali solicitou a prisão preventiva de Pauleta, que foi acatada pela Juíza substituta da Comarca de Cocal, Drª Maria do Perpetuo Socorro Ivani de Vasconcelos.

A Delegada informou que esse tipo de crime é intolerável, e as pessoas que veem sofrendo com esse tipo de conduta, por favor, procurar a delegacia e denunciar o caso para que as medidas cabíveis sejam tomadas.

O acusado encontra-se recolhido em uma das celas da Delegacia de Polícia Civil de Cocal e posteriormente será conduzido a um presidio do Estado, onde ficará encarcerado a disposição da justiça.